Mais perto do objectivo...


Chegaram ao fim duas importantes etapas do projecto da exposição: a pesquisa nos arquivos do Jornal do Fundão e o cadastro fotográfico de todas as casas e construções utilitárias de interesse, etapa que teve o contributo decisivo do meu grande camarada Xamane.

O dia de hoje foi fértil em aventura. Depois do cadastro fotográfico do impressionante alambique centenário, houve ainda tempo para uma rápida incursão em todo o terreno até à crista da serra da Maúnça para a recolha de dados de georreferenciação do Forno dos Mouros, incursão que foi, segundo alguns testemunhos recolhidos na equipa, muito agitada... literalmente.

Tendo em conta que o camarada Xamane estava algo apressado, pela iminência da hora em que tinha compromissos noutras paragens, optou-se por se definir um trajecto em jeitos de secante, cortando pelo meio da vegetação arbustiva, sendo o percurso aberto à Katanada. Aproveito esta oportunidade para alertar os meus caros leitores, sempre que tiverem de ir proceder ao levantamento de dados, para efeitos de georreferenciação, em local rodeado de uma agressiva vegetação arbustiva, para se munirem de calças resistentes. Assim evitam alguns dissabores como o de ficar com as pernas transformadas numa espécie de mapa rodoviário de um país super desenvolvido.

Obviamente que não me estou a referir a nós, nem estou a querer insinuar que, no regresso a casa, tive, literalmente, de tomar banho com álcool devido à extensão dos arranhões mas trata-se tão somente de um conselho de prevenção.

Dissabores à parte, o projecto avança agora para a fase das entrevistas à população e para a definição da ÁRVORE GENEALÓGICA da povoação, um estudo que promete revelar algumas surpresas.

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