Os computadores das FARC são apenas para navegar em banda larga

A captura de um membro da ETA quando procurava escapar para a Venezuela no aeroporto da Portela veio reacender a polémica da denúncia do suposto apoio de Hugo Chavez quer à organização independentista basca quer às FARC, na Colômbia.

Já no início do mês, um juiz espanhol renovara as acusações de cooperação do governo venezuelano com as organizações terroristas em causa, tendo Chavez vindo a terreiro refutar as acusações e denunciar o óbvio: que se tratava de uma grande conspiração dos EUA para o desacreditar. Isto depois de ter destruído o Haiti, o Chile e Taiwan com a tal arma secreta tectónica, acrescentamos nós.

Estas suspeitas vêm já de 2008 quando, dentro do computador de Raul Reyes, nº2 das FARC morto pelas forças colombianas, teriam sido encontrados ficheiros comprometedores que indiciavam essa colaboração venezuelana com a organização terrorista. No entanto, é óbvio que ninguém no seu perfeito juízo acredita que Hugo Chavez seria capaz de uma coisa destas.

Por outro lado, temos informações seguras de que as FARC usam os seus computadores apenas para aceder à Internet em ligação de banda larga, no intuito de actualizarem o seu perfil no Facebook, trocarem e-mails e encomendarem novos pares de meias on-line.
(Cartoon inspirado numa ideia original da Ana)

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