Fotografias da X Mostra de Artes e Sabores da Maúnça – Açor - 2010

Seria imperdoável se não publicasse aqui também um artigo dedicado à X Mostra de Artes e Sabores da Maúnça, na aldeia do Açor. É certo que o Míscaros foi muito bom (já aqui o disse em várias ocasiões) mas, que me perdoem, a Maúnça é a minha festinha de eleição!

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Como todos os anos acontece (no ano passado já foi algo fora de horas mas ainda houve tempo para trazer uns belos pães caseiros), a viagem nocturna para o Açor foi feita em TT pela Serra da Maúnça. O que não estava nos planos era o tremendo manto de nevoeiro com que nos deparámos e que não permitia uma visibilidade para além de 10m. Felizmente, o condutor era um indivíduo experiente e com um tremendo sentido de orientação (estou neste momento a emanar bafo na direcção das unhas da minha mão direita, esfregando-as em seguida na minha camisola) e o grupo conseguiu chegar ao Açor de boa saúde.

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À nossa espera, o mesmo de sempre: muita castanha assada, deliciosas filhoses acabadas de fazer, miaus quentinhos com mel, jeropiga da boa, licores de tudo e mais alguma coisa, isto para além dos pratos típicos que fizeram a delícia dos visitantes.


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Um grupo de visitantes anónimos fotografado completamente ao acaso numa tasca escolhida de forma completamente aleatória. Se alguns ainda conseguem manter a pose, outros há que, aparentemente, não conseguem disfarçar a sua apetência pelos produtos regionais.

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Licores, licores e mais licores... mas não podemos esquecer a fantástica jeropiga!

Já estão com água na boca?


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E agora?


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E agora?


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E agora?


Mas não é só à noite que a aldeia ganha vida. Durante o dia a azáfama é constante e, enquanto as senhoras estão muito atarefadas a cozer pão e a preparar os doces típicos, no largo principal acende-se a fogueira para o magusto comunitário.

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...e no fim, "Quentes e boas!"

Foi pois com tristeza que tivemos de nos despedir até ao próximo ano. As emoções contudo não se esgotariam por aqui já que o regresso, feito pelo mesmo caminho da vinda, acabou por se revelar um pouco mais comprido do que o desejado. É evidente que as más línguas dirão que o zeloso condutor se enganou no caminho e que quase se fazia todo o trajecto até casa pelo pinhal. Contudo, o desvio deveu-se a certos e determinados factores, sendo um deles a vontade de proporcionar a toda comitiva um agradável percurso cénico... apesar de estar uma noite escura como bréu e de estar também um nevoeiro passível de ser cortado às fatias.

Fica um grande abraço para as gentes do Açor e a promessa ansiosa de que no próximo ano lá estaremos mais uma vez.

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