O prédio onde os drogados gostam de ler revistas


Pelas habilidosas mãos cibernéticas da Cathy, chega-nos esta dramática denúncia em forma de carta aberta, que se encontrava afixada nos meandros de um prédio de habitação, numa zona de Lisboa que nos vamos abster de identificar. Isto embora saibamos à partida que se trata de um prédio com pelo menos 9 andares, o que restringe largamente as possibilidades. Afinal, quantos prédios com estas características é que existem em Lisboa?

Graças às palavras plenas de indignação deste cidadão (ou cidadã) anónimo, ficamos a saber que no prédio em causa há condóminos que se dedicam ao comércio de estupefacientes e cujos clientes têm ao seu dispor um simpático leque de revistas para ler. Sem dúvida uma prova da astúcia comercial do condómino do 9º andar que transporta para este contexto o conceito da sala de espera. Assim se fideliza clientela.

No entanto, descendo para o 3º andar, descemos também em termos de valores. Contrastando com a sagacidade e argúcia comercial do condómino do 9º andar, o jovem residente no 3º apenas se mostra interessado em convidar estranhos para praticar desporto e urinar no páteo do edifício. É realmente caso para dizer que, no melhor páteo cai a nódoa.

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