E hoje? Estão à rasca para votar?


Hoje temos um dever a cumprir. Não basta passarmos o resto do tempo a reclamar, a protestar contra quem nos governa, seja ele Fulano ou Beltrano ou seja pelo voto em branco, a declaração efectiva de que nenhum dos candidatos nos enche as medidas. É preciso votar por nós, pelo país.

Há 3 meses atrás escrevi aqui, inserido num artigo intitulado "Geração à Rasca: Manifesto acerca da nossa fraca responsabilidade democrática e dos protestos mal dirigidos", o seguinte:

Uma das principais falhas da Democracia portuguesa é o facto da população, tantos anos depois e passado o deslumbramento inicial pós-25 de Abril, não ter conseguido perceber e assumir a sua
responsabilidade cívica. Falta de maturidade democrática? Provavelmente. Falta de responsabilidade? Principalmente! Isso começa quando se ouve dizer "Sou apenas um. O meu voto não faz diferença." e, quando damos por ela, mais de metade dos eleitores decidiram que o seu voto não era importante. Na prática, não há diferença entre quem se assume desiludido com o sistema político e os seus intervenientes e, por isso, não vai votar, e quem decide ficar na esplanada mais próxima a bebericar umas imperiais com os amigos, lendo o jornal desportivo do dia. Quantos dos que amanhã vão sair à rua se deram ao trabalho de ir votar nos últimos 4 ou 5 actos eleitorais? Na impossibilidade de o saber, que cada um responda a si próprio e à sua consciência.

Espero sinceramente descobrir hoje que estou enganado. Agora se me dão licença, vou ali votar e já venho.

PS - Não sabem onde é que devem votar? Descubram aqui: Consulta dos Cadernos Eleitorais.

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