Após mês de Fevereiro completamente atípico, aliviado há poucos dias por uma chuvinha que mal deu para matar saudades, vimo-nos confrontados precocemente com uma série de incêndios florestais que, legitimamente, nos fazem temer o Verão que aí vem, sobretudo se tivermos em conta que no último mês deflagraram mais incêndios florestais do que em Agosto último!
Trata-se de um cartaz afixado pelos EUA durante a II Guerra Mundial, período no qual a propaganda trabalhou activamente tanto externa quanto internamente, sendo esta última dirigida à mobilização dos cidadãos para a importância da poupança e preservação dos recursos da nação. Entre as recomendações de cozinhar menos comida mas comer tudo, evitar viajar para não ocupar transportes públicos, caminhar mais para poupar combustível e pneus, este cartaz apelava especificamente ao cuidado a ter para evitar incêndios florestais.
Foi com esta preocupação em mente que, numa publicação que recentemente me ofereceram, fui encontrar este cartaz:
Trata-se de um cartaz afixado pelos EUA durante a II Guerra Mundial, período no qual a propaganda trabalhou activamente tanto externa quanto internamente, sendo esta última dirigida à mobilização dos cidadãos para a importância da poupança e preservação dos recursos da nação. Entre as recomendações de cozinhar menos comida mas comer tudo, evitar viajar para não ocupar transportes públicos, caminhar mais para poupar combustível e pneus, este cartaz apelava especificamente ao cuidado a ter para evitar incêndios florestais.
A mensagem é simples: "O nosso descuido é a arma secreta deles (nazis e japoneses) - Evitem os incêndios florestais" elevando os recursos florestais a recursos vitais da nação e equiparando a sua destruição a um acto de guerra contra a nação.
À luz disto, dado que actualmente é mais importante estimular a economia do que manter em respeito traineiras tripuladas por marroquinos atrevidotes, não seria importante investir mais em meios e medidas de combate aos incêndios e menos em submarinos e demais equipamento bélico que de pouco ou nada serve o interesse dos cidadãos?
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