Uma piscina biológica no Fundão

Ontem, um pouco por acidente, tive direito a algo que tem sido raro nos últimos meses: uma tarde de Domingo sem absolutamente nada para fazer e a paz de espírito suficiente para usufruir dela.


Depois de um aceso debate sobre qual seria o melhor local para nos refrescarmos com um belo mergulho, afinal havia várias hipóteses desde a muito bem renovada piscina municipal do Fundão, uma qualquer praia fluvial, a piscina de ondas da Covilhã e até a Barragem da Marateca (ideia da qual foi extremamente complicado demover o Bruno, acérrimo defensor das propriedades terapêuticas das lamas das margens dessa albufeira), a escolha recaiu na Piscina Biológica do Hotel Príncipe da Beira.




Sendo uma escolha movida essencialmente pela curiosidade, afinal tratava-se de um conceito para mim desconhecido, acabou por revelar-se oportuna. A ideia subjacente é simples: uma piscina com água à qual não são adicionados quaisquer químicos e cuja qualidade é mantida por meios mecânicos e pelas plantas que aí foram plantadas. 




Infelizmente o local não é tão calmo quanto poderia ser, dada a proximidade da A23. Seja como for é um problema que se pode resolver facilmente pela instalação de uma barreira de insonorização. Tem-se por outro lado uma vista agradável para parte da Cova da Beira e para o monte de São Roque ali mesmo ao lado.


A simpatia do próprio local tem também reflexo no próprio pessoal do hotel que nos brindou com a oferta de um belo granizado de frutos para ajudar a refrescar.



 Quando à extensão da piscina, talvez seja pequena para dias em que o afluxo de banhistas seja elevado visto que, as zonas onde se encontram as plantas são de acesso proibido, o que é compreensível. Seja como for, o local é bem agradável e vale bem a pena uma visita.


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