Adeus Neil!


O último fim-de-semana ficou marcado pela morte de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar a Lua ou, segundo os indefectíveis adeptos da teoria da conspiração, um dos muitos sujeitos que andaram a saltitar num cenário construído no deserto do Nevada e cujo registo videográfico foi depois passado em câmara lenta em horário nobre.

Eu faço parte daquele grupo que acredita que o Sr Armstrong deixou efectivamente a sua pegada no solo lunar e isso faz dele, a par de "Buzz" Aldrin, um dos grandes heróis do Século XX, um Bartolomeu Dias dos tempos modernos. Não alinho portanto na tese daquele senhor natural de Caria que nunca escondeu o seu cepticismo em relação à ida à Lua. Dizia este senhor com total descrença que "É impossível!" e depois apontando para a lâmpada no tecto "É como ir àquela lâmpada. Como é que eu algum dia consigo entrar naquela lâmpada?!".

Se pensarmos bem, é impossível ficar indiferente à dose de coragem e auto-controlo que deve ter sido necessária para se meter num cubículo na na extremidade de uma torre cheia de material altamente inflamável, ser projectado mais de 380.000 km no espaço em direcção a uma rocha estéril e sem atmosfera, com a vida assegurada apenas pelo material guardado no módulo lunar, confiando que os técnicos que ficaram na Terra não tivessem feito asneira, tanto no trabalho de montagem como nas contas. 

Fica para a história também a frase "Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a Humanidade" proferida ao pisar a Lua pela primeira vez, naquele dia de 20 de Julho de 1969. É claro que a frase que não terá sido da sua autoria, mas tornou-se um símbolo de um dos momentos maiores da história da Humanidade.

O que nem toda a gente sabe é que não é apenas esta a frase atribuída a Neil Armstrong durante esta extraordinária expedição. Um mito urbano de origem incerta circulou (ainda circulará) durante muito tempo dando conta de que, depois de ter proferido a sua frase mais famosa, Neil terá ainda dito em surdina "Boa sorte senhor Gorsky". Reza este mito urbano que, em 1995, Neil terá esclarecido que a frase dizia respeito a um antigo vizinho, o Sr Gorsky, a quem Neil terá ouvido dirigindo-se à Sra Gorsky: "Queres sexo? Terá sexo no dia em que o puto do lado for à Lua!".


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