Postais de Viana do Castelo - Sra d'Agonia 2015

Houve chuva e vento e até ameaça de tourada mas nem isso conseguiu evitar que a Romaria da Sra d'Agonia voltasse a encher a cidade de Viana do Castelo com música, cor, animação e (muita!) gente para celebrar as tradições únicas desta região. Embora este ano não tenhamos podido participar na procissão ao mar como no ano passado (recordar aqui), foi extremamente gratificante rever família e amigos e esticar as pernas entre o a cidade e o monte de Santa Luzia.

Aqui ficam alguns registos desses dois dias:


Junto ao santuário do Sagrado Coração de Jesus, no monte de Santa Luzia, os fotógrafos "do antigamente" continuam a marcar presença. 


Pode não parecer, pelo manto de nevoeiro que coroava o santuário, mas estamos em Agosto. Por estes lados há um ditado que diz que "quando Santa Luzia tem touca (o nevoeiro) vem água e não é pouca". Cumpriu-se.


Na Praça da República, a azáfama era grande. Balões, brinquedos, cadeiras, tudo se vende durante as festas. Foi fascinante ver também a capacidade de adaptação do negócio quando, às primeiras gotas de uma grande chuvada, uma bancada deste género deu em pouco menos de 5 minutos lugar a um belo mostruário de guarda-chuvas. Quando no Domingo as nuvens ainda só ameaçavam, um comerciante passou por nós e, porque o negócio dos guarda-chuvas não corria muito bem, soltou uma praga: "Havia de chover que era para aprenderem". A "touca" de santa Luzia não falha, principalmente se tiver uma praga de cigano a ajudar. 




Um dos ex-libris da romaria é a Revista de Gigantones e Cabeçudos na qual, secundados pelo vários grupos de "Zés Pereiras", estas figuras se passeiam pela Praça da República, dançando ao som dos bombos.



Com a chegada dos Gigantones e Cabeçudos, terminou a actuação da Banda Clube Pardilhoense sob a direcção sempre enérgica do maestro Martinho.



A praça da República sempre cheia para assistir à Revista dos Gigantones e Cabeçudos.



À noite, todos os lugares eram bons para assistir ao desfile de Zés Pereiras, ranchos folclóricos e demais grupos que animaram a festa ao longo dos vários dias, entre a estação de caminhos-de-ferro e o jardim da marginal.



Viana é isto.


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